Por Tião Nicomedes
Pela milionésima vez assisti o filme Vingadores: Guerra Infinita. Ou simplesmente Thanos Guerra Infinita. A sensação é de estar dentro da história.
O plano do super vilão Thanos é destruir metade dos habitantes do universo como forma de resolver o problema da escassez de alimentos, prover e combater a fome, Reestabelecendo o equilíbrio. É nesse ponto que a arte imita á vida, nessa época em que a Terra enfrenta um inimigo invisível e atualmente perigoso: o #coronavirus.
Exatamente a #Covid-19, se comparado as joias do infinito, as quais reunidas numa manobra do infinito, tem alto poder de destruição.
A saga do super-humano Thanos em busca de reunir todas as joias e o preço que pagou. Por fim, ele atinge o seu objetivo e, no seu modo, como sendo justa. A morte de pobres e ricos. De todas raças e cor.
Assusta a semelhança da ficção com a realidade.
Como os vingadores lutaram contra Thanos tentando, inclusive, prevenir que ele concluísse seu plano.
Assim, também hoje fazem as autoridades do mundo inteiro, tentando conter o avanço de contágio e deter a mortalidade altíssima em todo planeta.
Até agora as vacinas lideram a corrida, a disputa pelos insumos IPHA. Obter essas armas poderosas como se o poder fosse.
A seringa como o martelo de Thor.
As máscaras como a armadura do Homem de Ferro.
O kit intubação, as doses fracionadas, como as habilidades de cada super-herói envolvido na trama. As concórdias e discórdias.
Colocam no cenário a ciência, a medicina e a política. E tome truques e golpes e contragolpes.
Quanto tempo (vai) durar essa pandemia? Equivalem ás vidas sendo ceifadas durante o filme a quantidade de baixas diárias nos cinco continentes.
Ágora, quase ia escrevendo Amora, dois líderes mundiais se assemelham mais diretamente ao super vilão: o ex-presidente norte americano, Donald Trump, e o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.
Não se sabe se da interpretação original ou se adaptações da dublagem, mas vemos coincidências até nas frases. A “tags” mais empregadas nos dias atuais, #elenao e #genocida. A segunda repetida por mais vezes em Thanos – Guerra Infinita.
Afinal, a forma adotada como programa de governo, num genocídio para combater a miséria, tornando a nova ordem mundial ideia de reorganizar o planeta. Tanto mais cruel que a própria motivação justificada.
Seria Thanos um ditador? Seriam os governantes, tiranos?
E seguem as semelhanças no tocante às missões na corrida pela conquista do espaço. Projeto Marte. Lua, Júpiter, Saturno, Vênus. A busca por planetas habitáveis e vidas em tais planetas. As constantes aparições e ajustamentos de “óvnis”. Autoridades mundiais, a exemplo do Pentágono, abrindo documentos e soltando novas revelações, além de confirmar veracidade de filmagens capturadas, inclusive, por cinegrafistas amadores.
A quantidade de imagens e riqueza de detalhes faz a gente até acreditar na existência da Federação Intergaláctica. Seria o vírus parte de um pacote de maldades, visando o controle da humanidade?
Limito-me aqui pelo cuidado no externar o pensamento prá não ser banido das redes sociais ou ter artigo bloqueado. Em julgado, questões de ofensas e ou negacionismos.
Não estou afirmando nem tomando partido, pois, como dizem, na versão brasileira:
“Qualquer semelhança é mera coincidência”.
E, longe de mim ser crítico de cinema. Eu “malemale” entendo de comida.
Agora, de fome eu entendo. Oh, se entendo!
Da fartura ao zero absoluto. Pelas terríveis batalhas que já passei.
A sensação de ser forjado no fogo.
A cada dia…