Ex-juiz da Lava-Jato faz mais uma vítima

Sonia Castro Lopes

 

Já sabemos pelas decisões do Supremo Tribunal Federal que o ex-juiz de Maringá violou a constituição e agiu com parcialidade no julgamento dos processos contra o ex-presidente Lula. Pela ação da Lava-Jato, sob seu comando, Lula foi impedido de concorrer às eleições de 2018.

Indigente intelectual e despreparado do ponto de vista jurídico, Moro é a expressão do que existe de pior no poder judiciário. Aliou-se ao grupo fascista porque, na verdade, sempre quis ser presidente da república. Com o apoio de uma classe média que diz ter ‘horror à corrupção’ e das mídias hegemônicas,  ajudou a eleger o genocida que hoje ocupa o Palácio do Planalto. É, portanto, um criminoso.

Mas como a Rede Globo sempre se presta a dar espaço para esses canalhas, o pulha teve o desplante de enaltecer os feitos da Lava-Jato e, para se defender, arriscou-se a citar num francês de primeira série ‘Non, je ne regrette rien”, título da canção belíssima imortalizada pela cantora Édith Piaf, a diva francesa.

Édith Piaf, “la môme Piaf” (o pequeno pardal) nasceu em 1915 e foi uma das maiores vozes do século passado. Descoberta por Louis Leplée que a viu cantando nas ruas de Paris, Piaf consagrou-se como cantora internacional. Teve uma vida trágica, marcada por perdas, acidentes e doenças. Faleceu aos 47 anos em 1963 deixando em todo o mundo milhares de admiradores. Dentre suas canções mais ouvidas destacam-se “Ne me quite pas”,  “ Non, je ne regrette rien”, “ La vie em rose”, “Hymne à l’amour”, as duas últimas com intensa repercussão no Brasil nas décadas de 50-60.

‘Não me arrependo de nada’ quis dizer Moro ao tentar utilizar-se da poesia e do sentimento profundo que a canção de Piaf nos inspira. Verdadeiro desrespeito à memória da grande cantora ser evocada por um pilantra como Sérgio Moro, juizeco de quinta, vergonha dos juristas brasileiros. De fato, ele não deve se arrepender de nada porque sociopatas não possuem sentimentos, não têm humanidade. Nesse particular o ex-juix se identifica com outro criminoso, aquele de quem se tornou ministro. Seu lugar, Moro, é na lata de lixo da história, para onde você irá juntamente com a quadrilha lavajatista e o genocida que você se empenhou em colocar no poder.

Com vocês, a verdadeira, a imortal, a genial Édith Piaf

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