Estudantes das escolas públicas de SP não terão livros didáticos

Da Redação 

“É inaceitável a decisão da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo de abrir mão do material didático do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e também a decisão de utilizar a partir de 2024 apenas material didático digital.

Como falar em regime do colaboração entre União, estados e municípios se o governo bolsonarista de São Paulo coloca razões ideológicas acima do interesse público e dos direitos educacionais de crianças e jovens.

Este governo mostra-se impregnado da mesma aversão pelos livros do governo bolsonarista derrotado nas eleições de 2022 e abre mão de uma verba federal de cerca de R$ 120 milhões, prejudicando 1,4 milhão de estudantes que não poderão mais manusear livros com diversidade pedagógica, ficando limitados ao meio digital (ao qual nem todos têm fácil acesso) e uma única linha pedagógica.

Isso para não falarmos no fato de que o atual secretário é ligado a empresa de tecnologia digital e, desta forma, se dá o direito de impor a milhões de estudantes e professores sua visão de mundo no que se refere ao acesso ao conhecimento “.

Professora Bebel – deputada estadual

Cara dura

Só pra entender: o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, abriu mão de 10 milhões de livros didáticos do MEC, gratuitos, que vão ser substituídos por digitais.

O secretário de Educação de SP, Renato Feder, é um dos principais acionistas da Multilaser, contratada pelo governo estadual, em dezembro de 2022, para fornecer 97 mil laptops para as escolas públicas. A empresa tem 200 milhões em contratos com a secretaria de Educação. Tudo em casa, assim na cara dura?

Pio Redondo – jornalista

 

 

Editado por Simão Zygband

 

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