Construir Resistência
Foto: Arquivo pessoal

Escaramuças

Por Virgilio Almansur

“Zanin tem em mãos a história do julgamento mais criminoso do século”. Quem o diz é Malu Aires, num repto necessário e atual. Ela diz que Zanin tem as provas de uma operação criminosa agindo dentro do Ministério Público, Polícia Federal e Varas Federais.

“Terabytes e terabytes de delação de um promotor federal e de um ex-juiz e ex-ministro de milícia”, apontam para crime extremamente qualificado, o que impediria o vagabundo da 13a.VF de pisar em solo brasileiro e não ser imediatamente preso.

Malu Aires, se enfática e verdadeira, entende que a “delação voluntária, como a que Moro grampeava nas celas e nos escritórios de advocacia”, nunca teve a acuidade necessária de um leitão — ou leitoa — e seus leitõezinhos amestrados. Foi quando um hacker apareceu “Apareceu com terabytes de conversas entre bandidos da República”.

Araraquaracker é o princípio do desmascaramento da imprensa chinfrim. A máscara caiu. Por sinal, o próprio judiciário se viu bandido. Perucas foram desestabilizadas. Condenações cheias do rapapé juridiquês se perderam nas linhas turvas e tortuosas das sentenças insossas e pessimamente fundamentadas. Aquele protagonismo celso-meloso sem melodia e anódino, cedeu. Zanin teve o direito de pedir sigilo para manter o foco da defesa no processo. Saiu vencedor!

“Mas assim que Lula estiver livre dessa perseguição jurídica imoral, desse sequestro indecente dos seus direitos políticos, o povo brasileiro tem o direito de ver vazada toda a depravação golpista, arquitetada entre uma Vara especializada em lavagem de dinheiro, uma grampolândia ilegal, uma promotoria de acusações falsas para acordos bilionários, tribunais de conluio e um jornalismo-crime que validou todos os excessos, abusos, ilegalidades, crimes, chamando-os pro palco e pedindo à plateia de milhões de brasileiros aplausos”. Essa é a Malu? Parece que sim… Parece…

Claro!!! Não foram somente os bandidos de Curitiba, “mas juízes, políticos…” A maritaca sentiu-se protegida. Percebeu seus acólitos e ultrapassou fronteiras, transcendeu criminosamente acordos internacionais, prevaricou e foi ao FBI, gabinete de fachada da CIA, encomendou hackeamento de uma lista de desafetos, incluindo os Bolsonaro, “e perdeu a briga pra Aras, fiel advogado fundamentamilícia, eleito a contragosto da lista tríplice de Curitiba”.

Malu Aires, se íntegra em suas postagens, deixa-nos um sem número de perplexidades que não serão absorvidas facilmente… Há um certo azedume em suas palavras. Melhor: asco! O golpe, executado sob a plutocracia de sempre, “criou um grupo incapaz de mobilizar o poder pra si, por muito tempo”.

Malu, se efetiva, entende que houve reunião para traições. O mesmo grupo que, “esperto, reuniu facções que traem por natureza” e buscam o “exercício de vantagem…” Essa conclusão levou a jornalista a uma espécie de epítome: “O bolsonarismo nasceu colado a cuspe. A Lava Jato, colada com chiclete. Chiclete que a imprensa mascava rindo. Exibição diária de um linchamento moral criminoso, ilegal e desumano. Não poderão dizer que não sabiam, com tantos terabytes pra contar que mentem”.

 

Virgilio Almansur é médico, advogado e escritor.

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