Por Simão Zygband
Não foi fácil tirar os metroviários da greve. A assembleia que decidiu pelo retorno ao trabalho foi com placar bastante apertado, mas acabou prevalecendo a proposta da diretoria.
Foram 1480 votos pelo encerramento da greve, 1459 pela continuidade e 62 votos de abstenção.
O aperto na votação se explica pois os trabalhadores esperavam proposta financeira melhor e ficaram indignados com o fato do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas ter tentado enganar a categoria, rompendo o acordo de liberação das catracas. Mas avaliaram que a luta valeu a pena e saíram de cabeça erguida, pronto para o embate da Campanha Salarial.
Reproduzo a matéria do site do Sindicato dos Metroviários:
Assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (24/3) votou por aceitar proposta da empresa e voltar ao trabalho. A proposta é bem abaixo do esperado mas a categoria sairá fortalecida para a Campanha Salarial 2023. A categoria está indignada com o governador Tarcísio, que mentiu sobre a liberação da catraca livre e sobre não ter dinheiro para pagar o abono.
- O abono será de R$ 2 mil e será pago em 14/4/2023. Também serão iniciadas as negociações da PR 2023 a ser paga em 2024.
- Há também o compromisso de não haver punições ou desconto por falta durante a greve.
- Todas as companheiras e todos os companheiros devem voltar aos seus postos de trabalho com uniforme.
- Todos os temas que o Metrô se comprometeu nessa campanha continuam garantidos, inclusive os Steps que serão pagos em julho de 2023.
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