Por Adriana do Amaral
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
Estatuto da Criança e da Adolescência
Era uma vez um poeta que viveu nas ruas… Um homem que nunca se esqueceu de sonhar… Mesmo na dor do luto ele encontrou um motivo para amar e lutar…
E, assim, realizou o Dia de Veneta e celebrou a vida ao lado das crianças em situação de rua, barraca, ocupação, albergues… Crianças que sobrevivem à vulnerabilidade.
Para isso, ele chamou os artistas de rua, empreendedores populares, voluntários anônimos que se reuniram para celebrar. E a magia aconteceu!
De acordo com o #EstatutodaCriança (Lei 8069/1990) as “crianças e adolescentes são sujeitos de Direito”. No papel cabe tudo, não é mesmo? Como os governos municipal, estadual e federal estão praticando os direitos dos pequenos cidadãos brasileiros? Isso, porque a carta magna do Brasil, a #Constituiçãode 1988, rege a prática da “proteção integral”.
O que vemos na metrópole brasileira, a cidade de #SãoPaulo, reflete a insegurança em que vivem as crianças e os adolescentes Brasil afora. As famílias vivem exclusão tamanha, que não se pode creditar a elas a responsabilidade pelos filhos.
A mesma sociedade que abandona pais e e mães que não podem cuidar dos filhos prende a sobrevivente que toma para os seus um pacote de macarrão instantâneo, mas não pune os políticos irresponsáveis. A sociedade imoral.
No capítulo 2, do ECA está escrito: Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. Inclusive o Direito de Brincar.
Nessa terça-feira (12), um coletivo de ativistas decidiu fazer valer esse direito. E as crianças – e seus pais- participaram do encontro, realizado no centro histórico da capital paulista, brincando junto.
A previsão era de chuva, mas o sol fez as honras da casa…
Afinal, no sorriso das crianças identificamos a esperança de dias melhores para o Brasil…
As crianças, o presente e o futuro
Brincando se aprende a conviver na adversidade
A mesma rua que exclui acolhe
Os artivistas não fogem à luta
Hora da merenda…
O poeta e o sonho realizado…
E ficamos com a pureza e a resposta das crianças…
Fotografia: Giorge de Santi