Crônica do cotidiano lunático

Por José Paulo Barbosa


Um amigo perguntou:
– Você viu que o governo dos Estados Unidos disse serem verdadeiros os vídeos sobre objetos voadores não identificados?
– Vi sim. O que sabemos é uma gota e o que desconhecemos é um oceano!
Uma frase feita, dá um verniz de erudição e tempo para pensar.
Não precisou, o telefone celular dele tocou, ele justificou ser um cliente que precisava atender e nos despedimos com gestos.
Lembrei de um conhecido de Santos, minha cidade natal, na década de 70.
Nos encontramos no centro da cidade, e em tom confidencial, disse que a CIA (Agência de Inteligência Norte-americana) estava nos monitorando com satélites e nos entregaria para o DOPS (polícia política da ditadura). Ele fugiria para o Vale do Ribeira (litoral sul de SP), pois era uma região que “os americanos” tinham dificuldade de monitorar.
Ouvi com atenção e sem fazer comentários.
Ele foi embora falando sozinho e gesticulando, como fazem, atualmente, as pessoas com fone de ouvido ligado no celular. Nessa época não existia celular.
Um sindicalista portuário que viu nossa conversa, disse que o sujeito era louco e que foi torturado no navio Raul Soares durante o golpe de 1964 e depois disso nunca mais “ficou bom”.
Hoje, acho que ele só estava uns cinquenta anos à frente daquela época.
Os satélites monitoram todo o planeta e são capazes de “ver” uma placa de automóvel.
A anomalia do Atlântico Sul, onde o campo magnético da Terra é mais fraco, começa justamente no litoral sul de SP. A estação espacial e os satélites evitam sobrevoar essa área. Ele estava certo! O maluco tinha informações que ninguém sabia na época.
Um ex-funcionário (Snowden), revelou a espionagem global das comunicações de pessoas, governos e empresas realizada por agências do governo dos Estados Unidos.
Até o Google tem mapeamento do mundo por satélite, disponível a todos que tenham um celular ou computador.
Os loucos são a vanguarda da nossa espécie!
Existem outras civilizações no universo?
Essa é uma pergunta extraordinária, exige provas extraordinárias (Carl Sagan).
As provas extraordinárias ainda não apareceram, como uma nave pousando na sede das Nações Unidas em Nova York, mas a lógica diz que sim.
Uma pesquisa da universidade de Washington descobriu recentemente (2019), que algumas bactérias que vivem no fundo de lagos, alimentam-se de eletricidade (de elétrons).
Se estamos descobrindo seres vivos no nosso planeta que se alimentam diretamente de elétrons (coisa que parece ficção científica), imaginem o que desconhecemos do universo tão grande.
Só os loucos e adeptos de teorias da conspiração diziam que existem outras civilizações e que nos visitam.
Agora é o Pentágono e a Marinha norte-americana que dizem publicamente que o fenômeno é real.
“Que não sabemos o que é. Que não é tecnologia conhecida ou de outros países. Que aparecem perto de instalações militares e nucleares, em vários lugares do mundo. Que fazem manobras impossíveis de aceleração e velocidade para a nossa tecnologia atual. Que não tem “assinatura” de propulsão conhecida (como jato ou calor ou hélices)”.
O que é?
Essa resposta poderá mudar todos os paradigmas da nossa espécie e da nossa civilização.
Quem viver, verá!

José Paulo Barbosa é professor, escritor e militante de causas sociais e ambientais.

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