Construir Resistência

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Sueltos da Internet – por Simão Zygband

Da Redação  Acabei de assistir o debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, promovido pela Gazeta e a Mynews. Na íntegra. Sou carioca, voto no Rio e tenho desconfiômetro suficiente para analisar sem empáfia a realidade de outras cidades. Afinal de contas, foi aqui, neste balneário embrutecido, que se chocou a tragédia que governou o país por quatro anos. Também aqui a cidadania tem que viver diariamente uma realidade dupla: a do predomínio do Estado e a do domínio de gangues que controlam boa parte da área urbana. Não somos, portanto, exemplo para quase nada. Isto posto, tenho que admitir. Ainda não existe na língua portuguesa, que é riquíssima, um adjetivo que dê conta de Pablo Marçal. As palavras serão sempre insuficientes para definir esta excrescência abominável, que transforma em circo a prática política. Se estranhamos e nos enojamos com Sua Majestade Fecal, não sei como nos sentiríamos se este cidadão governasse o que quer que fosse. E ele tem cerca de 20% das intenções de voto para prefeito na capital paulista (cerca de 2 milhões de votos!!). Não sei para onde vai esse país. Quando achávamos que não havia nada pior do que a Família Bandida, surge do esgoto um ex-coach pilantra para emporcalhar o ambiente. E esse bolo azedo não para de crescer. Jacques Gruman – Rio de Janeiro/RJ PCC Até quando o judiciário e a mídia vão continuar tratando como normal um bandido, com crimes aos montes sendo o nome de um partido que é a representação partidária do pcc? Por que esse criminoso ainda está solto, candidato a assumir ou a capital mais rica da América Latina, ou a presidência da República em 2026? Palas Athena – Belo Horizonte/MG   Agatha Christie Sabia que Agatha Christie foi uma das primeiras surfistas do Reino Unido e acredita-se ser a primeira mulher ocidental a levantar-se numa prancha de surf. Nesta foto, ela está com uma prancha emprestada de um surfista chamado Fred. Partilhando o mesmo nome do seu pai Frederick Alvah Miller, que morreu quando ela tinha dez anos, o gesto significou muito para ela. Ao descrever o surf, Agatha disse: “Oh é o paraíso! Nada como correr através da água a uma velocidade de cerca de 200 milhas por hora. É um dos prazeres físicos mais perfeitos que já conheci.” Fonte: Museu do Surf Britânico   Lyudmila Agrich     Fortaleça o Construir Resistência Sempre é hora de ajudar a combater o fascismo e a extrema direita. Ainda mais em anos eleitorais. Ajude a financiar este site que tem lado e história de luta. Já são três anos e meio dando a cara a tapa. Pix para o editor do Construir Resistência, Simão Zygband 11 911902628 (☝️copie e cole este pix) http://www.construirresistencia.com.br Veja neste link as nossas notícias☝️

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Da Redação    Marçalândia Estou à beira de um lago, em um restaurante de peixes maravilhosos, em Santa Tereza de Goiás, 36 graus à sombra. O lugar é lindo, a comida, ótima, mas é impossível conversar. Duas caixas de som explodem música sertaneja da pior qualidade em alto volume. Há crianças por toda parte, mas as letras das músicas versam, basicamente, de homens e mulheres que, completamente bêbados, ligam uns para os outros, durante a madrugada, com saudade de seus respectivos relacionamentos abusivos. Há também as canções sobre posições sexuais mais adequadas para satisfazer as novinhas, sem falar nas receitas de viagra e tadalafila para os velhos se garantirem nos puteiros da vida. É uma vizinhança massivamente bolsonarista, religiosa, anticomunista, que mede o sucesso alheio pelo tamanho da camionete e, reparo agora, tem um fraco por cílios postiços e óculos de policial civil. A meu ver, a única maneira de salvá-los de si mesmo seria desligar o som e enviá-los, de imediato, para campos de reeducação no Araguaia. Leandro Fortes– Brasília/DF Máfia A máfia italiana sempre perseguiu jornalistas. Mas também contou com o suporte de jornalistas fascistas. Os italianos sabem. Máfias cercam jornalistas, juízes, promotores. Muitas vezes com a ajuda de jornalistas. É o que já acontece no Brasil. Alexandre de Moraes é cercado por gângsteres que têm o apoio de certos jornalistas. Moisés Mendes – Porto Alegre/RS Palestina A simplificação do espaço político como embate civilizacional e moral privilegia a extrema-direita. O apagamento do espaço da política e a própria negação da possibilidade de existência de Israel é um discurso que favorece, justamente o fascismo, o Kahanismo e seus aliados. A luta pelos direitos nacionais e humanos dos palestinos deve estar no campo da política. Isso se dá com pressão política e econômica, valorizando também vozes dissidentes e a racionalidade de setores da sociedade israelense e das comunidades judaicas que se colocam no campo progressista. O Estado de Israel precisa pagar pelos crimes perpetrados não apenas por seu exército em Gaza, mas também pelos colonos que ocupam ilegalmente a Cisjordânia. A criação da Palestina como Estado é necessária e urgente. Michel Gherman – Rio de Janeiro/RJ     Fortaleça o Construir Resistência   Sempre é hora de ajudar a combater o fascismo e a extrema direita. Ainda mais em anos eleitorais. Ajude a financiar este site que tem lado e história de luta. Já são três anos e meio dando a cara a tapa. Pix para o editor do Construir Resistência, Simão Zygband 11 911902628 (☝️copie e cole este pix) http://www.construirresistencia.com.br Veja neste link as nossas notícias☝️    

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Da Redação Proconsult               Moisés Mendes – Porto Alegre/RS Fofo É um grave erro considerar Pablo Marçal um expoente da antipolítica. Ele talvez seja o mais politizado dos candidatos: disputa abertamente o poder, afirma o lado em que está e não esconde seu projeto. Não busca ser fofo e nem diluir o que quer em gracinhas inócuas. Por isso é perigoso. Gilberto Maringoni – São Paulo/SP Abacaxi Atenção solteiros, um novo “método” para se relacionar que viralizou na Espanha tá chegando ao Brasil. É o “Tinder do supermercado.” 😵‍💫 Funciona assim: vc precisa ir a um supermercado em um horário específico pegar um carrinho e colocar um abacaxi invertido dentro. O gesto sinaliza que você está solteiro e aberto a conhecer alguém. Todos devem se encontrar na seção de vinhos. 🤦🏻‍♀️ Mas gente!!! Dica: escolham outra fruta pq abacaxi aqui é sinônimo de problema 😅 Cláudia Santiago – Governador Valadares/MG   Fortaleça o Construir Resistência Sempre é hora de ajudar a combater o fascismo e a extrema direita. Ainda mais em anos eleitorais. Ajude a financiar este site que tem lado e história de luta. Já são três anos e meio dando a cara a tapa. Pix para o editor do Construir Resistência, Simão Zygband 11 911902628 (☝️copie e cole este pix acima). http://www.construirresistencia.com.br Veja neste link as nossas notícias☝️  

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O alerta das queimadas

Por José Dirceu – Congresso em Foco   Os focos de calor foram tantos que 34 cidades foram declaradas em alerta máximo na rica região de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, na sexta-feira de 23 de agosto. As queimadas consumiam principalmente os canaviais secos e, pela primeira vez, o fogo se aproximou de bairros ricos – moradores de um condomínio de luxo de Bonfim Paulista, município vizinho a Ribeirão Preto, tiveram que abandonar suas casas. Espera-se que a cobertura da imprensa ao fenômeno, provocado em sua essência pelo desequilíbrio climático que mais uma vez, como no Rio Grande do Sul, deixou a zona rural para chegar às cidades e às classes médias e altas, consiga ajudar a conscientizar o país sobre a necessidade de se dar à emergência climática a prioridade que tem que ter na agenda não só do nosso governo, mas na da governança mundial. Cada vez mais fenômenos inesperados, como o das queimadas do final de semana –  foram 1,2 mil focos de fogo em um único dia no estado de São Paulo –, vão ocorrer nos surpreendendo, colocando em risco a saúde de nossa população, nossos biomas e nosso futuro. Senão, vejamos. Só neste ano tivemos quatro alertas. Todos fora da curva. As enchentes do Rio Grande do Sul e os focos de calor na Amazônia, no Pantanal, no cerrado e, agora, no interior do estado de São Paulo. No caso das queimadas, para agravar, há indícios de ação criminosa tanto na Amazônia, como no Pantanal e em São Paulo. A PF já abriu mais de 30 inquéritos. Em decorrência dos desastres climáticos deste ano aconteceram várias mortes, centenas de famílias perderam suas casas, muitas pessoas – adultos e crianças – ficaram doentes, e foram registrados prejuízos ainda não calculados a serem minimizados pelos investimentos públicos. E pior: parte disso poderia ter sido evitada se o governo federal anterior não tivesse feito negligenciado a crise climática, incentivando, com a flexibilização da legislação e da fiscalização, o negacionismo de parte do agronegócio para desmatar e devastar. E se governos estaduais não tivessem colocado a especulação imobiliária acima do desenvolvimento sustentável de seus territórios. Como consequência, vivemos em 2024 um Rio Grande do Sul devastado por enchentes com um rastro de dor e morte – milhares de desabrigados e 107 mortos. Segundo cálculos da Fiesp, o impacto negativo da tragédia no PIB deste ano será de R$ 39,4 bilhões. Para apoiar os gaúchos, o governo federal já investiu 0,5% do PIB: R$ 80,938 bilhões em diversas atividades em setores distintos e R$ 23 bilhões relativos à suspensão do pagamento da dívida (e de seus juros e correção) por 36 meses. As águas que invadiram o Sul têm, como contrapeso, a seca que avança pela Amazônia. Começou em 2023 e continuou este ano, antecipando o verão. Como resultado, além de viver a pior seca em 40 anos, a Amazônia, de janeiro a meados de agosto, já tinha enfrentado mais de 26 mil focos de incêndio, número superior ao pico registrado 20 anos atrás. Boa parte disso é responsabilidade de uma fatia do agronegócio, aquela parte que acha que emergência climática é fake news, que faz queimada para avançar a fronteira agrícola e joga veneno como ferramenta de produtividade. Infelizmente, esse tipo de mentalidade ainda contamina um contingente expressivo do setor Segundo os dados do INPE, o estado da região Norte com o maior número de focos de incêndio no mês de agosto é o Mato Grosso, que responde por 28,6% do total. Em seguida, vem o Pará, com 27,8%; e o Amazonas, com 22,3%. Somados, os três estados representam mais de ¾ do total dos focos de calor. Na esteira da Amazônia vem o Pantanal. Também lá, por conta da seca, o “verão” chegou fora do tempo. No Pantanal, janeiro a meados de junho, foram detectados mais de 3.200 focos de queimadas, um número 22 vezes maior que o registrado no mesmo período no ano passado (+2.134%). É o maior número da série histórica do INPE, iniciada em 1998. Até o cerrado De acordo com especialistas, o aumento das queimadas no Pantanal, em 2024, está associado principalmente à crise climática, já que o bioma vive uma seca severa. Entretanto, as queimadas no Pantanal também têm relação com a ação humana no cerrado, já que os biomas estão interconectados. O desmatamento no planalto do cerrado, onde estão as cabeceiras dos rios que abastecem a planície pantaneira, contribui para a seca extrema no Pantanal. No cerrado, entre janeiro e meados de junho, foram detectados mais de 12 mil focos de queimadas, um aumento de 32% em comparação ao mesmo período em 2023. É também o maior número da série histórica iniciada em 1998. No primeiro semestre deste ano, 53,3% das queimadas registradas no cerrado ocorreram nos quatro estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde se situa atualmente a principal fronteira de expansão agrícola do país. E expansão de fronteira agrícola, no Brasil, infelizmente vem sempre associada a desmatamento. Desde que iniciou seu terceiro governo, Lula, com Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), vem trabalhando para remontar as estruturas de fiscalização e prevenção de acidentes climáticos que o governo anterior destruiu. Não é tarefa fácil, mas os números já revelam uma queda significativa nas taxas de desmatamento. Na área da regulação conseguiu-se um importante avanço com a aprovação, pelo Senado, da Política Nacional de Manejo do Fogo (Lei 14.944, de 31/7/2024). O projeto de lei, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, foi apresentado à Câmara dos Deputados, em 2018, um ano após a queimada que devastou a Chapada dos Veadeiros e aprovado. Mas o PL travou no Senado apesar do aumento dos focos de incêndio ano a ano. As imagens do Pantanal ardendo nas queimadas de 2024 foram fortes o suficiente para mobilizar os políticos da região, de diferentes partidos, que ajudaram o governo a negociar a aprovação do texto, sem alterações. Pela Lei, a Política Nacional de Manejo

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Maduro expulsa diplomatas dos governos latinos de direita

Do Prensa Latina – Cuba O Governo da Venezuela ordenou hoje a retirada imediata de todo o pessoal diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, indicou um comunicado do Itamaraty. A nota expressava a sua mais firme rejeição às “ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional”. Denunciou que tentam reanimar o fracassado e derrotado Grupo de Lima, que pretende ignorar os resultados das eleições presidenciais realizadas neste domingo, 28 de julho, que deram a vitória à reeleição do presidente Nicolás Maduro, com 51,20 por cento dos votos. “Perante este precedente desastroso que ameaça a nossa soberania nacional, o Governo decide retirar todo o pessoal diplomático destas missões”, sublinhou a nota. O texto indicava que a República Bolivariana reserva “todas as ações jurídicas e políticas para respeitar, preservar e defender nosso direito inalienável à autodeterminação”. Ratificou que enfrentará todas as ações que ameacem o clima de paz e convivência que tanto tem exigido da população da nação sul-americana, razão pela qual “nos opomos a todos os pronunciamentos intervencionistas e de cerco com os quais, reiteradamente, “Há uma tentativa de ignorar a vontade do povo venezuelano.

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Guilherme Boulos é o candidato para derrotar o fascismo

Da Redação “Companheiro Boulos, quero que fique tranquilo que estarei com você a todo momento. Quero que os seus adversários saibam, quero que os eleitores saibam que você é o meu candidato em São Paulo”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao erguer as mãos de Boulos para o alto. “Nunca mais a extrema direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas, os mentirosos vão voltar a comandar este país ou esta cidade”, disse Lula na convenção da Frente Popular que homologou a chapa Guilherme Boulos prefeito e Marta Suplicy vice. A convenção também homologou os quase 200 candidatos à vereança do PT, PSOL, PV, PCdoB, PCB, PMB, PDT e Rede. O slogan Amor por São Paulo mostra que a chapa da Frente Popular vem para combater o ódio, as mentiras, a força da grana que querem continuar de forma piorada, com o atraso do bolsonarismo. São Paulo quer amor, quer mudanças e é isso que as quase 12 mil pessoas que compareceram ao ExpoCenterNorte disseram. 📸: Elineudo Meira   #  

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Clima tenso entre produtores rurais e indígenas em Douradina(MT)

Por Lucas Mamédio – Campo Grande News Há acusações e ameaças de lado a lado; Força Nacional, PM e Funai tentam impedir um confronto Tendas montadas pelos propritário rurais em frente aos indígenas em Douradina (Foto: Divulgação/Cimi) Até o momento, quatro propriedades rurais estao ocupadas por indígenas em terras que ficam ao lado da comunidade Panambi/Lagoa Rica, em Douradina, a 192 quilômetros de Campo Grande. Conforme as forças policiais da cidade, o clima é tenso entre produtores e indígenas. Inclusive, os dois lados montaram acampamento a poucos metros um do outro. Até tendas foram instaladas pelos proprietários de terra, que exigem a desocupação. Segundo o delegado da Polícia Civil de Douradina, Vinícius de Souza Lima, foram registrados, até o momento, três boletins de ocorrência, sendo um coletivo, por “esbulho possessório”, que é o ato de invadir terreno ou propriedade alheia”. “Vale ressaltar que a Polícia Civil não tem lado. Nós estamos somente registrando as ocorrências e partir dela tentando identificar os envolvidos. Em seguida vamos repassar tudo ao Ministério Público Estadual que vai analisar de quem é a competência e assim remeter à Justiça Federal ou não”. A segurança dos povos indígenas é uma responsabilidade da União, tanto é que no local há duas viaturas da Força Nacional, assim como a presença de policiais militares. Membros do MPF (Ministério Público Federal) e Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) também estão na região. O advogado do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Anderson Santos, alega que há uma tentativa de retomada desde o fim de semana passado por parte dos indígenas, o que desencadeou a tensão. Anderson alega que um rapaz foi baleado na perna, conforme mostra foto enviada por ele. “Quando há tentativa de retomada, o produtor que se sentir lesado precisa procurar a Justiça e tentar a reintegração de posse, o que não está havendo ali”. Denúncia de incêndios criminosos – Segundo o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), diz que os indígenas guarani/kaiowá chamaram o Corpo de Bombeiros para debelar focos de incêndio que teriam sido provocados pelos proprietário. A Terra Indígena Lagoa Rica Panambi teve reconhecida publicado em 2011. De lá para cá o procedimento foi paralisado. Ocorre que os Guarani/Kaiowá vivem à espera da demarcação acampados na Reserva Lagoa Rica, cujos 3 mil hectares estão dentro dos 12.500 do RCDI. As retomadas, na justicativa dos indígenas, para aliviar o confinamento, ocupar as terras tradicionais delimitadas e pressionar as autoridades públicas.

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O passamento de um machadiano: Aguinaldo Gonçalves

O dia se torna mais triste quando parte um professor da magnitude do Aguinaldo Gonçalves. Aquele que nos ensinou a decifrar Machado de Assis. Um gigante pela maneira como nos fez gostar da literatura. Merece todas homenagens como as feitas ainda em vida pelos seus alunos Arnaldo Antunes e Ines Stockler (no link abaixo). https://www.facebook.com/share/v/dQ3PTV682TNbZfnb/?mibextid=xfxF2i   Fique em paz, Mestre….  

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Benedita da Silva pede ‘correção necessária’ após fala de Zambelli

Por Paula Laboissière — Agência Brasil  Deputada federal do PT foi chamada de Chica da Silva durante live da bolsonarista no Instagram   A deputada federal Benedita da Silva (PT-SP) disse nesta quarta-feira (3) que “medidas necessárias estão sendo tomadas” após ter sido chamada de Chica da Silva pela também deputada Carla Zambelli (PL-SP). O episódio aconteceu na última segunda-feira (1º), em meio a uma live transmitida pela própria Zambelli em seu perfil no Instagram. No vídeo, ela comentava o fato de não poder discursar na 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, em Maceió. “Eu não vou falar. Não vou falar porque provavelmente… Não sei, né? Não sei por que não vou falar. Parece que já foi montado pela Secretaria da Mulher que é a Chica da Silva [quem vai falar]”, disse, ao se referir à Benedita da Silva, que também participava do evento. Após a live, Zambelli publicou uma nota de esclarecimento em que pede desculpas à colega e diz ter feito confusão com os nomes. “Na última segunda-feira, a deputada Carla Zambelli equivocou-se em uma transmissão ao vivo realizada em uma rede social e confundiu o nome da deputada Benedita da Silva”. “Imediatamente, quando percebeu o ocorrido, Zambelli apagou a publicação de suas redes e se desculpou com a deputada Benedita. A conversa foi amigável e houve compreensão da situação. Zambelli lamenta o referido lapso, mas torna público que não houve qualquer intenção de ofensa à sua colega de Parlamento.” Em seu perfil no Instagram, Benedita contou que só soube do ocorrido quando o PT já havia se manifestado em nota de repúdio. “Acredito que ela terá a correção necessária, se jurídica, se política, mas já tomaram providência. Eu acho que isso ela vai ter que responder, porque já tem gente entrando com ações.” No X, Benedita escreveu: “Estou nessa vida política há mais tempo do que essa deputada tem de vida. E cheguei até aqui com respeito, trabalho e muita luta”. Apoio a Benedita da Silva Políticos e lideranças do movimento negro chamaram a atenção para o fato de a “confusão” de nomes remeter a uma personagem negra importante da história brasileira. Francisca da Silva de Oliveira, conhecida como Chica da Silva, foi uma mulher negra escravizada e posteriormente alforriada que viveu no Brasil no século 18. Filha de um homem branco e uma africana escravizada, ela conquistou liberdade e se tornou uma das mulheres mais ricas do país e símbolo da resistência negra. Historiadores sugerem que o aparecimento da personagem em produções de cinema e TV ao longo das últimas décadas ajudaram a popularizá-la, mas também acabaram contribuindo para criar uma imagem negativa e estereotipada de Chica da Silva. Coordenadora da organização não-governamental Criola, Lúcia Xavier destaca ser uma prática recorrente relegar todas as mulher negras ao lugar de escravizada e sexualizada. “Chica da Silva e Benedita da Silva são figuras ilustres, que fizeram esse Brasil melhor, cada uma em seu tempo. Mas é muito possível que estejamos diante de uma situação em que alguém se vale de uma história mal contada sobre Chica da Silva para atribuir à deputada Benedita da Silva determinadas origens e estereótipos”, avalia Lúcia Xavier, uma das principais referência do movimento de mulheres negras. Histórico de lutas Em seu quinto mandato como deputada federal, Benedita da Silva foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de vereadora do Rio de Janeiro, deputada na Assembleia Constituinte de 1988, senadora e governadora do Rio de Janeiro. Foi também ministra da Secretaria Especial de Trabalho e Assistência Social. Atualmente, coordena a bancada feminina na Câmara. Reações A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados publicou nota de repúdio ao que se refere como “fala racista e preconceituosa” por parte de Carla Zambelli. “A comparação com a personagem [Chica da Silva] pode ser usada de forma pejorativa, para desqualificar sua identidade racial e, especialmente, sua história política de luta pelos direitos das mulheres”. “Ao chamar Benedita de Chica da Silva, a referida parlamentar não tece uma fala elogiosa à nobre parlamentar Benedita, mas utiliza de ironia, deboche e escárnio para desqualificar a coordenadora da Bancada Feminina apenas por discordar de regras para participação parlamentar no evento”, completou a nota. O episódio teve grande repercussão nas redes sociais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou, em seu perfil no X, uma foto em que aparece de mãos dadas com Benedita e escreveu: “Minha amiga e companheira de muitas décadas. Exemplo de fé, muito trabalho e amor pelo povo brasileiro”. A ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, manifestou “solidariedade e apoio incondicional” à Benedita. “Sua trajetória ímpar na defesa dos direitos das mulheres, da igualdade racial e da justiça social precisa ser respeitada”, escreveu no X. “Reforço a necessidade de o Brasil dar um basta nessas violências que buscam atingir, a todo momento, mulheres negras em espaços de poder e decisão”. Ministra Anielle Franco e deputada federal Benedita da Silva, durante Marcha das Mulheres Negras, no Rio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, classificou a fala de Zambelli como “inaceitável, desrespeitosa e de cunho racista” e citou Benedita como uma referência para o Brasil, para a política e para a democracia. “Benedita abriu caminhos para muitas e muitos de nós e é nossa inspiração cotidiana”. “Estamos juntas e seguiremos em luta contra as desigualdades e todas as formas de violência”. Em seu perfil no X, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, escreveu para Benedita: “Não me canso de dizer que sua trajetória, sua garra e sua fé são uma inspiração para todas nós. Não há descanso no combate ao racismo. Seguimos juntas na defesa da democracia”. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que esta quarta-feira marca o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial e citou uma frase da filósofa e escritora Angela Davis ao escrever: “Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista. Meu abraço carinhoso à deputada Benedita da Silva e minha indignação diante desse caso lamentável”. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania,

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Machado de Assis se torna o escritor latino mais lido na Amazon

Do Estadão  A versão em inglês de ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ se tornou o livro mais vendido da categoria ”Literatura Latino-Americana e Caribenha” na Amazon dos Estados Unidos. O feito ocorreu após o sucesso de um vídeo no TikTok, em que a escritora e leitora Courtney Henning Novak avalia livros de vários países.⁣ ⁣ ”Eu estou lendo esse livro para o Brasil, para um projeto de leitura de todo o mundo. Por que vocês não me avisaram que era o melhor livro já escrito?”, diz ela no vídeo, elogiando a escrita de Machado de Assis e a tradução de Flora Thomson-Devaux, que assina a versão. ”Acho que é meu novo livro favorito”, continua ela em outro conteúdo.⁣ Com isso, a obra se tornou um dos best-sellers da plataforma. Na lista latino-americana, o livro ultrapassou clássicos como ‘Amor nos Tempos do Cólera’, de Gabriel García Marquez, e a coletânea de ficções de Jorge Luis Borges. Além disso, a versão e-book de Brás Cubas figura em 11º na lista.  

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