Por Roberto Sander
O presidente genocida saiu do seu curral e aceitou dar uma entrevista pra revista Veja. Prestes a completar 1000 dias de desgoverno, ele tenta aproximação com a grande mídia, o que, a meu ver, significa mais um passo no recuo tático que está fazendo depois do desastre das manifestações de 7 de setembro (que previ aqui assistindo a tudo comendo pipoca).
A acentuada queda nas pesquisas também ligou o sinal de alerta no Planalto. Se bobear, hoje, Lula venceria ele no primeiro turno. Entre um monte de declarações imbecis (continua, por exemplo, defendendo tratamento precoce pra Covid), o genocida faz uma afirmação dúbia. Primeiro diz que “daqui pra lá (eleições de 2022), a chance de um golpe é zero”. Mas completa: “De lá pra cá sempre existe essa possibilidade”.
Ou seja: o espírito golpista continua o mesmo. Só está sendo contido pela dura realidade de que tem apoio para isso apenas de um bando de idiotas: essa mistura de tias e tios do zap, de caminhoneiros fascistas, oportunistas de plantão e velhacos de direita.
O genocida diz que, nessa nova fase, não chega a ser um “Jairzinho paz e amor”, mas que está mais “maduro”. O que? Maduro??? Cuidado Bolsonaro!!! Seu gado vai acabar te mandando pra Venezuela. Eita gente tosca!
Roberto Sander é jornalista, editor e escritor.