Bora botar lenha na fogueira que chegou mais um…

Por Adriana do Amaral

É prá comer ou prá morrer?

Quando a musiquinha do caminhão de gás (de cozinha) ressoa na vizinhança, boa parte dos brasileiros sentem o bolso apertar, a garganta secar, a barriga doer. Para muitos só não é pior porque há muito a panela está “às moscas”.

Combustível para cozinhar, o #GLP (gás liquefeito) superou a faixa dos R$100. Quanto é o #AuxílioEmergencial, mesmo? Ou seja, compre alimentos, cozinhe e coma quem puder…

O descalabro é tanto que até os jornalistas/apresentadores dos programas populares da televisão brasileira já pautaram a alta dos preços, associando-o à roubo. Mas, por que o gás subiu tanto?

No decorrer de 2020, o preço do gás de cozinha aumentou proporcionalmente o dobro se comparado à inflação (oficial) no mesmo período. Isso porque o preço do produto é livre, mesmo em se tratando de um item essencial no orçamento doméstico. É a #Petrobrás que decide e anuncia a variação.

Proibitivo para muitos, o custo do gás levou famílias a retomarem à queima da lenha para aquecer e cozinhar os alimentos. Nas cidades, onde o gás é encanado, a fatura da conta do gás sobe na mesma proporção que o consumo diminui.

Tem gente preferido energia elétrica, mas a tarifa também está pela hora da morte. E o descaso se normalizou.

Quem se importa? 

O brasileiro convive com a majoração constante dos preços do gás de cozinha há pelo menos dois anos.  Apenas nos primeiros meses de 2021, o produto já aumentou três vezes.

Reflexo da variação cambial e cotação internacional do produto. Ou seja, pagamos por um poder aquisitivo que não dispomos.

Há previsão de que vai subir ainda mais. E por que? Consequência de uma escolha política do governo brasileiro, desde 2016, pós-impeachment, lembram-se? Época que Michel Temer presidia o país.

Cozinhe com uma política dessas…

Ou seria a política que está cozinhando a gente?

Boralá bater panelas.

Mas, não vamos nos esquercer: estão ensinando o povo a lidar com o fogo!

 

 

 

 

 

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