Bolsonaristas usam escolas paramilitares para doutrinar crianças

CONSTRUIR RESISTÊNCIA recomenda  a leitura desta matéria publicada no Congresso em Foco

Por Vanessa Lippelt

Na Berlim de 1931, a doce voz de um jovem alemão, adolescente ainda, irrompe entoando a canção “O amanhã pertence a mim” cujos versos dizem “o sol no prado é quente de verão | O cervo na floresta corre livre | Mas reúnam-se para saudar a tempestade | O amanhã pertence a mim”. A câmera desce lentamente do rosto pueril em direção ao braço do rapaz que enverga uma braçadeira onde, subitamente, surge a suástica. A partir de então, a canção evolui, tornando-se vigorosa, furiosa, com outros jovens e adultos se juntando ao, outrora, adorável adolescente que ergue o braço adiante em saudação nazista.

(…)

Brasília, tarde de domingo, 29 de maio de 2022. Em uma sala de aula da Faculdade LS, no Pistão Sul, em Taguatinga, duas simpáticas jovens fardadas, ao lado de um poster no qual se lê Academia Militar Mirim, recepcionam pais selecionados via Whatsapp para conhecer o curso. A imagem no cartaz mostra uma menina, por volta dos seus seis anos, trajando um uniforme militar verde oliva e um boné camuflado. A tal academia promete ensinar às crianças de cinco a 15 anos valores como hierarquia, disciplina, respeito a símbolos nacionais, valorização da família, ordem unida, ética e civismo. Entre as aulas de cunho conservador e nacionalista, também promete-se abordar português e matemática, boas maneiras, palestras sobre trânsito, dentre outros tópicos. Tudo distribuído em aulas semanais aos sábados, com duração de duas horas, ao longo de seis meses pelo valor de R$ 150 de mensalidade e R$ 105 pelo uniforme.

Leia a matéria completa em

https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/bolsonaristas-usam-escolas-paramilitares-para-doutrinar-criancas/

 

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