Bolsonaristas batem a carteira, saem correndo e gritam pega ladrão

Por Simão Zygband
“É muita desfaçatez! Fica claro que o deputado bolsonarista André Fernandes foi autor do requerimento da CPMI dos Atos Golpistas justamente para despistar sua participação no 8 de janeiro. Ele não pode ser membro da comissão sendo investigado justamente pela destruição das sedes dos Três Poderes. É absurdo! Queremos ele agora fora da CPMI!”, esbravejou a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann.
É que a Polícia Federal concluiu que o deputado André Fernandes (PL-CE) incitou atos antidemocráticos que resultaram na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Ele é o autor do requerimento de criação da CPI do Atos Golpistas instalada nesta quinta-feira (25) no Congresso e um dos integrantes, indicado pelo PL.
O que não falta é cara de pau para Bozonazi e seus asseclas. Tudo deles é repleto de contradições e hipocrisia. Não bastou atrasarem a vida do país por 4 longíncuos anos e continuam com a saga de terra arrasada, querendo infernizar o governo do Lula. Mas não vão conseguir.
Valho-me também de um artigo publicado hoje no Construir Resistência, do Frei Betto, que mostra o tipo de parlamentar que incentiva a chamada CPI do MST. A maioria deles, ligados ao “Ogronegócio” possuem grande ficha corrida e culpa no cartório. Beto literalmente deu o nome aos bois, mostrando quem são os deputados que estão à frente da CPI:
“Ricardo Sales (PL-SP) dispensa apresentação. Marussa Boldrin (MDB-GO) teve como doadores de campanha José Fava Neto, autuado três vezes pelo Ibama por uso irregular de área de cerrado, na Bahia e Oscar Strochon, multado duas vezes pelo Ibama, num total de R$ 400 mil, por obras poluidoras em área de cerrado; Evair de Melo (PP-ES) teve como doadores os irmãos Vigolo, que lhe repassaram R$ 60,5 mil, e são investigados por compra de sentenças para grilagem de terras na Bahia; Domingos Sávio (PL-MG) teve como doadores os irmãos Vigolo e Mauro Schaedler, autuados pelo Ibama por atividades pecuárias potencialmente poluidoras e sem licença ambiental. Coronel Assis (União-MT) recebeu doações no valor de R$ 80 mil de Edmar de Queiroz, acusado de comércio ilegal de ouro. Teve sua empresa interditada por suspeita de contrabando de madeira ilegal na Amazônia. E Dambros Sbizero, detido em 2019 por suspeita de participar de fraude no sistema de criação de créditos florestais; Charles Fernandes (PSD-BA) recebeu R$ 27,6 mil de doação de Manoel Rubens, multado pelo Ibama em mais de R$ 100 mil. Joaquim Passarinho (PL-PA) teve como doadores Adelson Souza de Oliveira, réu em sete autos de infração do Ibama por danos à floresta Amazônica, que somam R$ 1,8 milhão em multas, e Roberto Paulinelli, dono do Frigorífico Rio Maria, que recebeu multas de R$ 387 mil por delitos ambientais. Marcos Pollon (PL-MS) teve como doador Renato Burgel, que cometeu duas infrações por plantar sementes transgênicas em áreas de proteção ambiental”.

É como diz a música: se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!

O CONSTRUIR RESISTÊNCIA PRECISA DA SUA AJUDA PARA SOBREVIVER!
PIX para Simão Félix Zygband no 11 997268051

QUALQUER VALOR É BEM VINDO.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *