Por Simão Zygband
O primeiro grande ato da campanha de Lula para presidente da República ocorre neste sábado (20), a partir das 11 horas, no histórico Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Será um comício aberto ao público, e a expectativa é a de reunir dezenas de milhares de pessoas. A luta contra o autoritarismo e o fascismo, representado pelo (des)governo de Jair Bolsonaro, promete novamente arrastar uma multidão para o mesmo local onde, há 38 anos, ocorreu um dos maiores (senão o maior) comício das Diretas Já para derrotar o regime militar.
Tal qual daquela vez, novamente o Brasil se une para enfrentar as forças conservadoras. Lula conseguiu reunir em torno de si a maior aliança política da história do pais. Junto com ele, a liderança do PT, estão o PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PV, Solidariedade, Avante e Agir (antigo PTC), ou seja, 9 partidos que se opõem ao pior presidente que já governou o Brasil.
Não é a toa que a oposição a Bolsonaro atinge composição gigantesca, assim como promete ser o primeiro comício de campanha de Lula. Nele estarão, além do candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo e Márcio França (PSB), candidato ao Senado. É certa a presença de todos os candidatos a deputado federal e estadual que apoiam a grande Frente de Centro-Esquerda. Todo o evento terá transmissão da TvPT.
É impossível não recordar e traçar uma comparação com o histórico comício de encerramento da campanha das Diretas Já realizado no dia 16 de abril de 1984, no Vale do Anhangabaú.
Tal como agora, os brasileiros estavam engasgados com o regime militar (que tanto Bolsonaro idolatra). O ato reuniu um milhão e meio de pessoas, um movimento de massas sem precedentes, para pedir a volta das eleições diretas para presidente e o encerramento da ditadura.
Bolsonaro, admirador da ditadura, que idolatra o torturador Alberto Brilhante Ustra, que executa uma política de extermínio dos pobres, que é o responsável direto pela morte de 670 mil brasileiros pela Covid-19 e o governo que mais destruiu a Amazônia, entre tantos outros desmandos, certamente angaria a maior rejeição que um governante conseguiu ter depois do regime militar.
Justamente ele que loteou seu governo com militares, pagando polpudos salários e distribuiu recursos públicos aos borbotões aos seus aliados no Congresso Nacional. Evidentemente que tudo isso, bancado com recursos públicos, agigantando a miséria do povo pobre e comprometendo financeiramente a classe média, faz crescer o sentimento de oposição, como aconteceu nas Diretas Já.
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