O assassinato do jornalista elevou também a tensão dentro do governo. O general presidente Geisel teria entendido o episódio como uma provocação da chamada “linha dura” contra o projeto de “distensão”. O comandante do 2° Exército, general Ednardo D’Ávila Mello, era aliado do ministro do Exército, general Sylvio Frota, candidato à sucessão de Geisel. Mas ainda haveria de morrer mais um preso no DOI-Codi, em janeiro do ano seguinte, para forçar uma reação do general presidente contra os “duros” do aparelho de repressão.
Abaixo imagens do culto ecumênico em memória de Vladimir Herzog