Compartilhado do BRASIL DE FATO
“Bolsonaro pode cair, mas os 30% de violentos e machistas vão continuar”, avisa o pesquisador Antonio Cattani para quem a “síndrome do mal”aparece sob a forma de autoritarismo, egoísmo, obsessão com sexo e irracionalismo.
Entrevista de Ayrton Centeno
Cattani fez doutorado na Université de Paris I – Panthéon-Sorbonne e foi pesquisador e professor visitante nas universidades de Oxford e Bologna. Sua última obra é A síndrome do mal (Ed. Cirkula, 2020), na qual investiga as peculiaridades do fascismo no Brasil bolsonarista, onde aflorou aquilo que qualifica como “a parte podre da sociedade” composta por uma confraria de ressentidos e intolerantes.
Depois do assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda e diante da ameaça de uma maré de violência política ameaçando a campanha eleitoral, O Brasil de Fato RS conversou com ele sobre as raízes desse ódio que enche de incertezas os próximos dias e meses.
“Pessoas acometidas pela síndrome do mal aparecem diariamente no palanque presidencial”, afirma Cattani.
Confira a entrevista:
Foto: Igor Sperotto/ Extra Classe