A democracia não pode vacilar

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Por Celso Santos Carvalho

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As últimas informações do inquérito da PF permitem que a gente entenda o risco que a democracia correu com o Bolsonaro.

Ele organizou o golpe mobilizando todo seu governo para isso. Comprou a conivência da alta cúpula militar. Tentou acordos com alguns ministros do STF. A dinâmica do golpe ficou clara. Primeiro ele contesta o resultado das eleições (em que aliás só teve a quantidade impressionante de votos porque quebrou o país e depois mandou a PF atrapalhar o voto no NE), se nega a passar a faixa, organiza acampamentos nos quartéis, preparam atentados a bomba, invadem a praça dos 3 poderes.

Tudo para criar uma situação de caos que leve as Forças Armadas (e seus comandantes “legalistas”) a tomar o poder. Tudo preparado. O comandante militar do Planalto. O secretário de segurança pública do DF (um dos cabeças do golpe). O apoio empresarial. Só não deu certo porque o Lula saiu de Brasília em 8/1 (indo para Araraquara de onde comandou a resistência) e de lá se negou a assinar a GLO, fazendo, em vez disso, a intervenção na segurança pública do DF.

Fomos salvos pelo Lula, Dino, Cappeli, Janja e sua turma. A história ainda vai mostrar quem foram os heróis.

A democracia não pode vacilar. Estivemos por um triz! Cadeia pra todo mundo. E prisão preventiva para quem quer atrapalhar as investigações e o processo penal.

Como é o intuito claro do evento da Paulista.

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Celso Santos Carvalho é especialista em Infraestrutura Senior do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

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