“Parlamento de Portugal lotado. Não mais que 10 deputados de extrema-direita portavam cartazes com ofensas a Lula. Não significou absolutamente nada. À exceção deles, todos os outros parlamentares aplaudiram em pé a Lula. Por longo tempo e durante a sua fala assertiva. Como sempre defende, Lula propôs maior representatividade aos organismos internacionais controlados pelas potências, as liberdades democráticas, a paz, o meio ambiente, o combate à fome e, especialmente, o fim da intransigência política.
Quase um “ditadura nunca mais”, lá e aqui”, analisa o jornalista Pio Redondo.
A extrema direita, além de tosca, costuma ser barulhenta. Foi o que aconteceu durante o pronunciamento do Lula no Parlamento português durante a comemoração do 49º aniversário da Revolução dos Cravos. A data celebra a queda da ditadura de Portugal, que ocorreu em 1974.
Durante o pronunciamento, parlamentares do partido ‘Chega’, de extrema-direita, fizeram um protesto, que foi respondido com aplausos a Lula por integrantes das outras bancadas.
Em seguida, o presidente do Parlamento português, Santos Silva, do Partido Socialista (PS), pediu que Lula interrompesse o discurso e cobrou respeito. “Chega de insultos, chega de envergonhar as instituições, chega de envergonhar o nome de Portugal” rebateu.
Em seu discurso, Lula criticou ainda o que chamou de “políticos demagogos” contrários à integração da Europa, voltou a condenar a violação da integridade territorial da Ucrânia e defendeu a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Quem visse as redes sociais durante o pronunciamento de Lula acreditaria que o presidente brasileiro foi escorraçado nas ruas e no Parlamento português. A extrema direita, no Brasil e no exterior, consegue montar uma narrativa muito longe da realidade, mas que atinge o cérebro minúsculo dos extremistas.
“No Brasil sofremos as consequências das fake news onde morreram quase 700 mil brasileiros”, relata a brasileira Fernanda Otero, presente na Assembleia da República de Portugal e autora das fotos que comprovam não somente o entusiasmo dos parlamentares presentes, como também o batalhão de repórteres da imprensa internacional, interessados nas falas do presidente Lula (abaixo).
Os fascistas colocam os ovos de serpente e cacarejam muito.
Não Passarão!
