Da Redação
O cantor, compositor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9), em São Paulo.
O artista estava internado no Hospital Albert Einstein havia 2 meses. O artista morreu devido a uma insuficiência respiratória e renal.
Ator de filmes premiados e de novelas acompanhadas no Brasil inteiro e até no exterior, tornou-se compositor e grande contador de causos.
“Sou fundamentalmente um ator, esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”, dizia Boldrin.
No cinema estreou com o filme “Doramundo” (1978), de João Batista de Andrade, seguido de “O Tronco” (1999), do mesmo diretor, e fez o “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello.
Atuou em dezenas de novelas, entre elas “O Direito de Nascer”, “Roda de Fogo”, “Cara a Cara” e “Os Imigrantes”.
Atualmente apresentava o programa Sr.Brasil, na TV Cultura, mas já esteve à frente do “Estação Brasil”, “Empório Brasil”, “Empório Brasileiro” e “Som Brasil”.
Jornada extraordinária
“Mestre tão amado que partiu fora do combinado. Rolando Boldrin, um brasileiro da importância de Mário de Andrade, Câmara Cascudo, Villa Lobos, Inezita Barroso.
A impressão que fica é que estamos saindo de uma trilha no meio da floresta, depois de uma poderosa caminhada, e agora deparamos com um descampado, o vazio.
Os segredos e desafios de nossa terra estão ainda mais escondidos em sua profundidade. Que tenhamos coragem e força para seguirmos buscando luz no Brasil que amamos e acreditamos. Agradecido, mestre e amigo, pela beleza e exemplo, por todos os caminhos oferecidos em sua jornada extraordinária”.
Paulo Freire – violonista e contador de causos
